Mortos precisam de vida.
"Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo" (João 3.3)
Essa expressão é dita a Nicodemos. No contexto desta passagem João faz questão de deixar claro quem é esse homem. É fariseu e uma autoridade entre os judeus. O que isso quer dizer? Quer dizer que Nicodemos é muito religioso, pois, sua religião é admirável em estudo, disciplina e firmeza em cumprir a lei. Mas Jesus diz do que ele precisa. Não de mais religião, e sim de vida. Esse homem não precisa de mais atividade religiosa, de mais cuidado religioso, ele precisa de vida.
Isso me faz refletir:
Primeiro que Nicodemos, um religioso, foi considerado por Jesus um morto.
Certo homem queria seguir Jesus, mas pediu para sepultar seu pai antes, a resposta de Jesus foi: "Deixe que os mortos sepultem os seus próprios mortos" (Lucas 9.60). Isso significa que há pessoas mortas que precisam ser enterradas e pessoas espiritualmente mortas que podem enterrá-las.
Na parábola do filho pródigo o pai diz: "Este meu filho estava morto e reviveu" (Lucas 15.24).
A religião em si não consegue promover vida em nós.
Você pode ser um religioso que cumpre bem aquilo que a religião pede, mas pode ser que Jesus olhe pra você e diga que você necessita de vida.
Segundo que, no novo nascimento surge uma vida que não existia antes.
Não se trata de uma decisão, atividade religiosa ou disciplina, trata-se de uma vida que até então não tínhamos. Uma vida que não era desfrutada.
Estar vivo tem a ver portanto, com uma vida que na religiosidade eu não vou conquistar, mas em Jesus essa vida me é dada. Na mesma conversa Jesus diz para Nicodemos: "Porque Deus amou tanto o mundo que deu seu Filho Unigênito para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3.16).
A religião é algo bom e necessário, mas a vida mesmo está em Jesus.
Minha oração hoje é para que consigamos não apenas entender, mais viver isso a cada momento.
Deus abençoe
Pr. Vanderlei
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